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O QUE HÁ DE NOVO?
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Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; 2 Coríntios 10:4


As Santas Escrituras nos ensinam que o diabo é astuto, e tentar de qualquer forma “implantar” fortalezas em nossa mente. Quando estamos abatidos e fracos espiritualmente, devemos identificar as fortalezas que nos foram implantadas por ele.
Vemos no capítulo 10 do livro de 2 Coríntios, o apóstolo defendendo sua autoridade apostólica, ensinando aos seus discípulos em Corinto que as armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas.
O Apóstolo Paulo, enfrentava grande oposição na Igreja de Corinto, pois seus opositores incentivavam que a igreja o desprezasse, forjando assim sua autoridade apostólica. Na igreja de Corinto muitos consideravam Paulo um poderoso escritor de cartas, mas se envergonhavam de sua aparência. (2 Co 10:10).
Por conseguinte, na época de Paulo, os militares romanos controlavam a guerra com seus soldados bem treinados. Suas máquinas de guerra denominada de “tormentas – catapulta” lançavam dardos e pedra contra seus inimigos.
Embora as armas dos romanos fossem poderosas, Paulo reconhece outras ainda mais eficazes (2 Co 10:4).
As armas da milícia do cristão não são carnais. São poderosas em Deus e excedem em muito quaisquer armas que os homens possam produzir. Elas poder fazer coisas que a sabedoria e o poder humano não podem realizar.
Paulo afirma que as armas do exército de Deus são poderosas para destruir fortalezas, anulando SOFISMAS (argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a erro).

A igreja é um exército que marcha vitoriosa:

  • A igreja não é uma fortaleza que tenta resistir ao inimigo. O inimigo é que está na fortaleza tentando resistir contra a igreja.
  • “Mas Jesus disse: Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18).
Paulo descreve o reino satânico como uma fortificação. Essas fortificações malignas são os corações carregados de pensamentos mundanos, hábitos do pecado, idolatria, impiedade, dentre outros.
A verdadeira fortaleza de Satanás está no coração do homem. O inimigo tenta erguer ao redor de nossos corações fortalezas malignas.
O Diabo mantém os homens cativos (sem liberdade) dentro dos muros de sua fortaleza.
Nossos pensamentos devem estar firmados em Deus. “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3:2). Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de Deus nos levará ao pecado e consequentemente a morte espiritual.
“Se um comportamento negativo se torna repetitivo, é sinal de que Satanás está edificando uma fortaleza dentro de você. Deus destruirá as fortalezas do Diabo em sua vida, se você buscá-lo”¹.

O que é uma fortaleza?

É uma fortificação que é usada como meio de proteção contra o inimigo.

O que é uma fortaleza espiritual?

“A mente é o órgão de controle geral do ser humano, quem a controlar, controlará também todo o seu corpo”.
São exemplos de fortalezas que dominam a vida do cristão:
  • Temperamento explosivo
  • Dificuldade de perdoar
  • Avareza – Orgulho
  • Falta de tempo
  • Dúvidas acerca da Fé
  • Inveja
  • Medo – Insegurança
  • Depressão
  • Murmurações
  • Vícios cibernéticos
  • Pornografia
  • Comportamentos que limitam o crescimento espiritual
  • Palavras Torpes

O diabo é paciente

Como sabemos em João 8:44, Jesus chama o Diabo de “mentiroso” e “Pai da Mentira”.
“Ele mente para você e para mim. Ele nos diz coisas sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre as circunstâncias que simplesmente não são verdadeiras. Ele não nos diz, entretanto, a mentira toda de uma vez. Ele começa bombardeando nossa mente com um padrão astuciosamente delineado de pequenos pensamentos importunos, suspeitas, dúvidas, medos, perguntas, questionamentos e teorias. Ele se move vagarosa e cautelosamente (afinal de contas, planos bem elaborados tomam tempo). Lembre-se: ele tem uma estratégia para a sua guerra. Ele tem nos estudado há um longo tempo. Ele sabe do que gostamos e do que não gostamos. Conhece nossas inseguranças, nossas fraquezas e nossos medos. Sabe o que mais nos aborrece. Ele está pronto para investir o tempo que for necessário para nos derrotar. Um dos pontos fortes do diabo é a paciência”². (MEYER, 2006, p. 8). (Grifei).

Como destruir estas fortalezas?

Que armas espirituais são estas que Paulo tanto indaga?
A primeira arma oração: talvez seja a mais poderosa que você irá utilizar em toda sua vida: a oração. A oração é a grande tarefa à qual todo cristão foi chamado.
Oswald Chambers (pastor protestante escocês) escreveu: “A oração não nos equipa para as ‘obras maiores’. Ela é a maior obra de todas”.
Isso nos leva à segunda arma de nossa guerra: o Espírito Santo. A oração nos dá acesso ao trono de Deus onde ele mantém todo poder e autoridade. O Espírito Santo é parte da natureza trinitária de Deus que habita em cada cristão. Ele transporta o poder do céu ao nosso coração para sermos conformes à imagem de Cristo.
O apóstolo João escreveu: “(..) porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4).
Muitos anos atrás, um grande pregador proclamou o Evangelho, e uma jovem entregou seu coração a Cristo. Ao término da reunião, o pregador perguntou à jovem: “O que você fará quando o diabo bater na porta do coração?”
A jovem parou e pensou antes de responder: “Eu acho que só vou pedir para Jesus atender a porta”.
Ela compreendeu uma grande verdade bíblica. A vitória não está no nosso poder, mas no poder daquele que vive em nós. Ele é nossa força.
A oração nos dá acesso ao trono de Deus e nos permite tomar posse do poder e da autoridade de Cristo. O Espírito Santo habita em nós e nos dá poder para demolir as fortalezas. A oração libera o Espírito Santo para nos tornar iguais a Cristo. Quando nós voltamos a Deus em oração, descobrimos que sua força se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Co 12.9), e as paredes das fortalezas ruirão.
Considerações finais
Satanás espera encontrar uma fraqueza em nós e ele constrói uma barreira, uma cerca bem forte e instala esta fraqueza em nosso coração e mente. A mudança de nossas vidas tem início em nossas mentes e corações.

"Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuassem a construção."

Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuassem a construção. Pagaram alguns funcionários para que se opusessem a eles e frustrassem o plano deles. E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia. Esdras 4:4,5
Israel foi uma nação que desprezou totalmente a Deus, eles zombaram dos profetas, e não deram ouvido à repreensão do Senhor, por causa disso, Deus os entregou na mão de Nabucodonosor que matou muitos jovens, velhos, crianças, homens e mulheres, e fez daqueles que escaparam do exílio seus escravos. Derrubou o muro de Jerusalém, incendiou o templo de Deus, foi um verdadeiro desastre.
O povo separado (Israel) foi entregue na mão dos babilônicos. Então, de libertos a escravos novamente. O exílio não era somente um castigo, mas também uma bênção, pois deixou a terra colocar-se em dia com seus repousos sabático. (Lv 26.40-45).
No capítulo 3, vemos o recomeço dos israelitas na reconstrução do templo. Antes de tudo ficar de pé ainda nos alicerces (lançamento da pedra fundamental) do templo o povo começará a chorar e a dar brados de alegria pela vitória. Um choro de quem experimentou a escravidão babilônica.
Com os alicerces do templo no lugar, o povo estava radiante, entusiasmado com o recomeço, então, começou a ação da oposição. Não era da parte dos judeus que haviam retornado, mas dos descendentes de povos gentílicos que haviam sido colocados em sua terra.
Entre os povos daquele tempo existia a ideia que cada “terra” tinha um deus próprio, e era necessário aos moradores dar-lhe culto para terem sucesso. Assim, aqueles povos que foram habitar nas terras de Israel foram ensinados por um sacerdote israelita a como dar culto ao Deus de Israel, ou pelo menos a cumprir com certos rituais e a lhe oferecer sacrifícios com a finalidade de serem abençoados por Ele (2 Reis 17:24:34).
A sua oposição à reconstrução do templo foi motivada pelo desejo de continuar na sua religião tradicional, prestando um culto ao Senhor, mas também servindo aos seus deuses. A reconstrução do templo representaria a instituição do sacerdócio legítimo, com a purificação e santificação do povo de Deus para cumprir os Seus estatutos, obedecer as Suas ordenanças e cumprir a Sua lei, segundo o mandamento que o Senhor dera a Israel.
Então, a sua primeira tática foi a de se oferecerem para participar na obra de reconstrução. A segunda tática era desestabilizar por meio de palavras negativas as pessoas que estavam no serviço (executando a obra).
Conosco também é assim, sempre que estamos determinados a fazer o trabalho que nos foi designado, surgem opositores que utilizam dessas mesmas estratégias com o intuito de frustrar os projetos, e é por isso que quero compartilhar alguns “segredos”:
Nem todos estão querendo ajudá-lo, portanto, tenha cuidado com as alianças que você faz. Se possível não compartilhe com pessoas externas os seus projetos. Certa vez ouvi a seguinte frase “O judeu come o mel e limpa a boca” a frase quer dizer “Ele come e não deixa rastro do que fez”. Não digo que devem viver enganado as pessoas, e sim, que elas não devem fica sabendo da sua vida.
Infelizmente hoje, se você quiser saber de alguém não precisa perguntar o indivíduo, é só ir às redes sociais que encontra tudo que precisa saber. A vida particular de muitos está sendo exposta na internet com muita facilidade. Portanto, reitero, não mostre aos opositores os seus passos.
Não transfira para outro uma responsabilidade (tarefa) que é sua.
Nem toda ajuda é bem vinda. Às vezes ficamos tão felizes quando aparecem pessoas querendo nos ajudar com algumas tarefas ou projetos. Mas no fundo suas intensões são nos empurra para o precipício.
Não deem ouvidos ao que os opositores dizem.
“A oposição semeia o desanimo, mas o resistente vence pela fé”.
Se você der ouvido a tudo que estão falando ao seu redor, você não faz nada. Nesses longos anos de ministério aprendi a ignorar algumas notícias (fofoca) até mesmo no meio da igreja.
Algumas pessoas só abrem a boca para dizer “para que isso”? “não vai dar certo”, “é muito difícil”. Se você discordar da opinião delas e mantiver o seu plano/projeto elas são capazes de sair por toda parte falando e espalhando mentiras a seu respeito, criando contendas e manipulando principalmente o mais novos na fé com a finalidade desestabilizar você.
Aprendo com Neemias quando Sambalate e Gesém o chamam por várias vezes, a resposta que ele dá é essa: “Estou executando um grande projeto e não posso descer (Neemias 6:2-3)”. Não perca tempo com coisas fúteis, ao invés de perder tempo querendo provar o certo planeje o seu próximo passo/projeto.
Portanto, assim como Esdras você também tem uma missão, por isso, não permita que nada e nem ninguém tire o foco de completá-la.
O ASPECTO MATERIAL



De acordo com os evangelhos, várias pessoas procuraram Jesus por motivos diversos. Certa vez, o Mestre multiplicou pães e peixes para a multidão, mas sendo procurado no dia seguinte, disse ao povo:
“Vós me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (João 6.26).  Aquelas pessoas criam que Jesus poderia lhes dar pão, mas esse nível de fé não salva.
A necessidade material e física, muitas vezes urgente, nos faz sair em busca do suprimento. Além disso, existe o desejo. Depois de atendidos os requisitos da sobrevivência, almejamos também a supérflua satisfação da vaidade. Muitas vezes vemos em Cristo a possibilidade de resposta para todos esses anseios, que podem passar do razoável ao absurdo.
O que você espera do cristianismo? Emprego, empresa, dinheiro, carro, saúde física, casamento, casa, roupa e comida? Tudo bem. Jesus pode nos dar coisas deste mundo e resolver nossos problemas naturais, mas esta não é a essência do evangelho.
Se pedimos ao Senhor apenas as coisas que o ímpio já tem, existe algo muito errado com a nossa fé e a nossa doutrina. Limitados a este nível, estaríamos apenas colocando a fé a serviço do materialismo e do nosso bem-estar.
A expectativa materialista pode ser frustrante quando Jesus diz “não”. “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele” (João 6.66).
Poucos estão prontos para a resposta que Paulo recebeu: “A minha graça te basta” (2Co.12.9).  Que Deus nos ajude a perceber o valor inefável da sua graça.

O ASPECTO ESPIRITUAL

Depois de decepcionar aos que buscavam o pão material, Jesus disse aos doze: “Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6.67-68).  Portanto, o apóstolo conseguiu vislumbrar a importância do alimento espiritual e seu efeito na eternidade.
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm.14.17).
O propósito do evangelho é essencialmente espiritual. As questões físicas são importantes, porém secundárias. Por isso Jesus, antes de curar o paralítico disse: “Teus pecados estão perdoados” (Mc.2.5).
Mais importantes do que as coisas materiais são os valores espirituais: perdão, paz, alegria, misericórdia, unção, etc, mas é possível que os nossos elevados desejos espirituais ainda estejam contaminados pelo egoísmo. Pode ser que ainda estejamos atentos apenas às nossas necessidades e interesses: minha paz, minha alegria, minha salvação, etc. Estas são fases compreensíveis do nosso crescimento espiritual, mas podemos e precisamos avançar.

INDO ALÉM DE MIM MESMO

Algumas pessoas procuraram o Senhor Jesus para pedirem a bênção a favor de outros (Mt.8.6; Mt.15.22; Mc.5.23; Lc.5.18). Este é o nível do intercessor e do evangelista, que saem de sua zona de conforto em busca do bem para o próximo.  “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Fp.2.4). Orar e agir em favor do próximo são atitudes mais importantes do que aquelas que visam o interesse próprio. Preocupar-se com a salvação das outras pessoas é extrapolar os limites do egoísmo. Esta é a fé que opera pelo amor (Gal.5.6). 

FOCO EM DEUS

Tudo que até aqui foi dito tem o seu valor e não pode ser negligenciado, mas o nosso alvo principal deve estar no próprio Deus, no desejo de conhecê-lo cada vez mais e viver eternamente com ele. Este é o nível do verdadeiro adorador.
É necessário perguntar: Se o Senhor não nos der o que esperamos ou tirar o que temos, continuaremos fiéis a ele?  
O filho pródigo voltou para casa por causa do pão e não por amor ao pai. Que bom que voltou! O pai ficou feliz, mas sua motivação poderia ter sido melhor.
Precisamos atingir um nível de espiritualidade acima do egoísmo e do altruísmo. Isso não significa, a priori, que deixaremos de lado nossas necessidades ou as do próximo, mas existe uma dimensão sobrenatural a ser alcançada.
Deus não permitiu que Jeremias se casasse e tivesse filhos, mas nem por isso o profeta deixou de servi-lo (Jr.16.2). Deus disse que tiraria a esposa de Ezequiel, e tirou (Ez.24.15-18), mas nem por isso aquele servo deixou de ser fiel. Jó perdeu tudo, mas não desistiu da sua fé (Jó 1.20-22). Paulo chegou ao ponto de dizer que “morrer é lucro”, pois estaria com Deus (Fp.1.21). São exemplos de pessoas que alcançaram uma dimensão superior, e por isso tiveram capacidade de enfrentar situações que para muitos teriam sido insuportáveis.
Teremos alcançado esse patamar quando formos capazes de dizer verdadeiramente: “Senhor, estou disposto a abrir mão de tudo neste mundo, inclusive da minha própria vida, para te servir, te conhecer, te amar e contemplar a tua face”.

Pr. Anísio Renato de Andrade


Movimento pacífico que expressar sua fé no local mais sagrado do judaísmo

Esta semana marcou o início do jejum judaico Tisha B’Av, que lembra a destruição do Primeiro e Segundo Templos pelos babilônicos e romanos, respectivamente.
Milhares de judeus israelenses participaram de uma marcha anual em torno dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, com um foco especial no Monte do Templo.
Embora seja o local mais sagrado do judaísmo, devido a acordos firmados no final da Guerra dos Seis Dias, em 1967, são os muçulmanos que controlam o local e os judeus não podem fazer suas orações ali.
Os conflitos recentes no local reacenderam a disputa sobre quem é o legítimo “dono” do local.
Na marcha desta semana, os funcionários do governo presentes destacaram que o povo de Israel está buscando muito mais do que o direito de orar no alto do Monte do Templo, eles querem a construção do Terceiro Templo.
“Todo mundo que veio aqui esta noite provou com seus pés que desejamos o Templo de volta – e rapidamente”, afirmou o vice-ministro da Defesa, Eli Ben Dahan, ao jornal Arutz.
Mais de mil judeus subiram ao monte esta semana, em uma demonstração coletiva que chamou atenção das autoridades. O movimento é pacífico e a maioria deles pedem apenas o direito de voltar a expressar livremente sua fé neste que é considerado um lugar santo por cerca de 3 mil anos. Com informações de Israel Today
Assista:
Pela primeira vez em 2.000 anos, um grupo de sacerdotes da ordem sacerdotal judaica que vivem em Jerusalém está sendo preparado para entrar no Santo dos Santos, local de acesso restrito a eles, segundo o Antigo Testamento.
Como não se sabe sua localização exata, muitos rabinos proíbem os judeus de subirem ao Monte do Templo, temendo desobedecer a Torá. Contudo, a organização de “resposta rápida de desastres” em Israel, ZAKA, anunciou a decisão de mudar sua política após os recentes conflitos no local, que deixaram vários mortos.
No dia 14 de julho, um terrorista palestino atacou policiais no Monte do Templo e matou dois, sendo abatido imediatamente. A presença de três cadáveres é considerada uma “impureza ritual” no local mais sagrado do judaísmo.
Mas essa tragédia serviu para alertar as autoridades religiosas que um plano de resgate especial precisava ser feito. “Quando o povo judeu não está andando com rapidez, Deus permite algo para forçar isso”, disse Yaakov Hayman, um conhecido ativista pela construção do Terceiro Templo. “Não estávamos nos preparando para isso, então aconteceu algo que nos obrigou a lidar com essa possibilidade”.
A “nova situação”, explica ele, fez com que fosse retomado o treinamento dos Kohanimdescendentes diretos do sumo-sacerdote Arão. Há cerca de dois mil anos isso não acontecia.
Inicialmente, o propósito deles não será oferecer sacrifícios ou interceder pelo povo judeu, mas recuperar corpos, caso surja essa necessidade. O Instituto do Templo vem treinando sacerdotes, mas nenhum com essa tarefa específica.
O Conselho, liderado pelo rabino Avigdor Nebenzahl, decidiu que existe uma ‘obrigação religiosa’ de remover-se cada corpo morto do Monte do Templo: judeus, gentios e até mesmo terroristas. Mas em determinadas situações, apenas os Kohanim poderiam fazer esse trabalho.
O fato é que o contato com cadáveres os tornaria ritualmente impuros, mas a decisão do conselho dos rabinos é que eles não podem permitir que todo o local fique “contaminado”.
“O treinamento exigirá um entendimento de leis da Torá que nosso povo não usa há milhares de anos, diferentemente da maioria das leis que seguimos uma vez por ano, mensalmente ou até diariamente”, explicou o presidente da ZAKA, Yehuda Meshi-Zahav.
Após um encontro do Conselho Rabino do ZAKA, foi anunciado que “O Har HaBayit [Monte do Templo] é nosso lugar mais sagrado e há uma exigência de que todos os objetos ritualmente impuros sejam removidos o mais rápido possível”.
Obviamente, a decisão trouxe esperança que isso tenha consequências proféticas. “É claro, esperamos que ao dar ao Monte do Templo o devido respeito que ele merece, apressaremos o Messias. Queremos que a redenção venha o mais rápido possível”, explica Meshi-Zahav.
“Certamente, há algo interessante acontecendo aqui”, disse o rabino Ari Kahn, membro do Conselho e um dos principais líderes religiosos do assentamento Giv’at Ze’ev. Ele destaca que é impressionante assistir aos rabinos tomando decisões que não são feitas há centenas e centenas de anos.
A seleção dos primeiros Kohanim preparados para a tarefa já começou. Eles receberão treinamento religioso, mas também de primeiros-socorros. Os membros dessa equipe de devem ser “pessoas religiosas, tementes a Deus e conhecedoras da lei judaica”, segundo o Conselho.

Esperando pelo Leão de Judá

Falando ao Israel Breaking News, Yaakov Hayman lembra que, segundo a tradição, a situação que eles vivem hoje em relação ao Templo foi profetizada em Miquéias 3:12 e o povo judeu deveria lembrar que existem outras profecias sobre o local que ainda não se cumpriram.
Para ele, a mensagem das profecias é que se o povo judeu não tomar o controle do Templo para fins sagrados, outras nações iriam profana-lo.
“É como um leão sendo incomodado por moscas. De vez em quando, ele abana a cauda, mas não faz muito mais que isso. Então ele ruge e isso muda o quadro todo”, explica o ativista.
“Estamos apenas esperando o rugido do leão de Judá, que causará o movimento que colocará tudo debaixo de seus pés e indicar que a redenção chegou aqui”. Portanto, esse seria um dos últimos sinais que antecedem a edificação do Terceiro Templo.
O anúncio ocorre numa época do ano significativa. Esta semana os judeus praticantes fazem lamentações pelo Tisha B’Av, data que, segundo a tradição, foram destruídos os dois primeiros templos: pelas mãos dos babilônicos no ano 586 a. C. e a destruição feitas pelos romanos no ano 70 d.C.
Com a informação: https://noticias.gospelprime.com.br